domingo, 11 de setembro de 2011

zZz


Os dias rendem convívio, os abraços trazem conforto e os sorrisos, ultimamente, caso transpassem a admiração, são o início de novas ilusões. Nas noites, porém, os farrapos de inspiração que sobressaem a partir dessas observações morrem tão rápido quanto nascem, sem ao menos ter a oportunidade de se explicar. Vivo mais quando me permito fechar os olhos do que quando os mantenho abertos. Trocentas conclusões me acometem ao cair da noite e erguer do sono, mas duram o tempo de um suspiro, denunciando minha entrega - "...é, é por aí."
Preciso internalizar as respostas encontradas no fim da história, pra ter como princípio uma moral extraída de algumas metáforas. Quem sabe assim, na falta de portas de geladeira, adesivos e pedacinhos de papéis rasgados, eu gravasse alguns recados da vida onde nem a mais longa das noites, nem o mais pesado dos sonos, pudessem me roubar o x da questão.

3 comentários:

  1. Menina, pela primeira vez fiquei confusa no seu post! :O

    http://thaisacorrea.com/b/

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  2. Lari, querida, te amo muito.
    Você é uma delícia de se ler, uma criatura interessante, cheia de luzes, janelas, noites, raios de sol, dúvidas e certezas, e mais um montão de sensações arranjadas de um modo absolutamente encantador.

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