sexta-feira, 25 de junho de 2010

Gonna make a Revolution


Vou dizer o que eu vejo.
Um mundo desacreditado, de pessoas inertes, umas vazias, outras se enchendo de falsos anseios e ilusões. Vejo gente que procura por terapeutas, psiquiatras e doutores pra entender questões para as quais as melhores respostas vêm do coração, gente que se entope de remédios, que busca cura onde não há doença, onde o único mal é o medo. Medo de tudo, medo de todos. São pessoas e mais pessoas que precisam acreditar em alguma coisa, em qualquer coisa, que se agarram a um Deus de quem por muitas vezes duvidam.
A geração de hoje não quer mudar o mundo, os jovens simplesmente esperam que qualquer outro, que não eles próprios, tenham uma milagrosa ideia pra melhorar as coisas, ou mesmo acreditam que o McDonalds é a solução de todos os problemas.
Faz um tempo (e agora acho que são séculos), pessoas realmente inteligentes cantaram pro mundo coisas como "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" e "Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz". Faz um tempo, esses sujeitos foram a voz de milhões de pessoas, e deixaram bem claros os sonhos de cada uma delas. E agora? Quem vai cantar pra nós?
Não sou ninguém importante, não sou famosa, não tenho crédito. Mas toda vez que penso nessas coisas me dá vontade de dizer algo, e é por isso que estou escrevendo aqui. Dane-se se eu desafinar tentando cantar como Renato ou de John, mas eu realmente gostaria que muitos e muitos outros pudessem desafinar junto comigo, só pra experimentar da mesma certeza desses versos:

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one

sexta-feira, 18 de junho de 2010


O (pouco) tempo que restou pra aprender alguma coisa me ensinou pequenas verdades, pequenos motivos pra acreditar ou simplesmente esquecer de uma vez por todas. E em todas as vezes que pensei sobre isso, não pude deixar de me sentir incomodada por não ter sido o melhor exemplo a ser seguido, a mais corajosa, a mais correta ou a mais forte, sem saber se eu era aquela em que se confia ou apenas alguém que não merece um bom lugar na sua memória.
Fiz o que pude. Em nenhum momento busquei ser uma figura digna de aplausos, ou apenas de uma vaga lembrança. Se por acaso cheguei perto disso, foi por tantos outros terem me permitido, outros que poderiam ser você, que me deixaram dar um palpite e escutaram o que eu tinha a dizer. E nem sempre o que eu tinha a dizer era algo proveitoso, nem sempre era a mais pura verdade, nem sempre era assim tão gentil. Mas falei. Enquanto a mim cabe o esforço de escolher uma ou duas palavras que possam servir em qualquer coisa, a quem ouve resta decidir o que fazer com elas.

sábado, 12 de junho de 2010


Depois de procurar em todos os rostos, em todas as ruas e até nos seus melhores sonhos, você entende que a pessoa perfeita não existe, aquela sem defeitos, sem falhas, sem dúvidas ou medos. O que realmente existe é alguém que, por mais imperfeito que seja, você ainda quer que esteja do seu lado, sempre.

domingo, 6 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010


É, demorou um tempo. Demorou até eu perceber o que tudo e todos tentavam me mostrar, e eu sempre ignorava, fingia não ver.
Talvez porque eu gostasse das coisas como elas estavam, como eu estava até então. Talvez porque realmente cheguei a acreditar, por um segundo, que pudesse continuar me agarrando a promessas vazias, superficiais, como se isso fosse resolver tudo. Talvez porque até aquele momento um sorriso nos lábios tivesse escondido muito bem o que eu sentia, pra não incomodar ninguém. E enquanto uma realidade falsificada era suficiente, me contentei em vivê-la. Mas chega uma hora que você não aguenta. Fiquei tão rodeada de mentiras que a única verdade foi que errei em todos os momentos, desde quando aceitei fechar os olhos e sonhar que só encontraria alegrias por onde quer que eu fosse. Demorou pra que eu os abrisse de novo e visse quanta coisa eu perdi.

#t-shirt





Fofas, não? *___*