sexta-feira, 25 de junho de 2010

Gonna make a Revolution


Vou dizer o que eu vejo.
Um mundo desacreditado, de pessoas inertes, umas vazias, outras se enchendo de falsos anseios e ilusões. Vejo gente que procura por terapeutas, psiquiatras e doutores pra entender questões para as quais as melhores respostas vêm do coração, gente que se entope de remédios, que busca cura onde não há doença, onde o único mal é o medo. Medo de tudo, medo de todos. São pessoas e mais pessoas que precisam acreditar em alguma coisa, em qualquer coisa, que se agarram a um Deus de quem por muitas vezes duvidam.
A geração de hoje não quer mudar o mundo, os jovens simplesmente esperam que qualquer outro, que não eles próprios, tenham uma milagrosa ideia pra melhorar as coisas, ou mesmo acreditam que o McDonalds é a solução de todos os problemas.
Faz um tempo (e agora acho que são séculos), pessoas realmente inteligentes cantaram pro mundo coisas como "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" e "Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz". Faz um tempo, esses sujeitos foram a voz de milhões de pessoas, e deixaram bem claros os sonhos de cada uma delas. E agora? Quem vai cantar pra nós?
Não sou ninguém importante, não sou famosa, não tenho crédito. Mas toda vez que penso nessas coisas me dá vontade de dizer algo, e é por isso que estou escrevendo aqui. Dane-se se eu desafinar tentando cantar como Renato ou de John, mas eu realmente gostaria que muitos e muitos outros pudessem desafinar junto comigo, só pra experimentar da mesma certeza desses versos:

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one

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