quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Pelo que dizem por aí e na falta de inspiração pra oferecer algo bom e novo, vou publicar uma meia dúzia (ou nem isso) de bobagens que escrevi quando alguém ainda lia esse blog antes que seja tarde demais. Há uma grande quantidade de pessoas acreditando ou desconfiando que no dia 21/12/2012, hoje conhecido como "nessa sexta-feira", o mundo terá seu ponto final. Não que os maias precisassem dizer - eu, particularmente, acho que já demos motivos suficientes para que nosso planeta se esvaísse por outros meios, não menos catastróficos, mas hoje encarados com normalidade num cotidiano caótico por si só. Depois de inúmeros debates comigo mesma, aceitei silenciosamente a existência de algo maior que eu; convenhamos, não é muito difícil - somos pequenos demais. Alguns chamam de Deus, e tenho certeza que minha mãe absolutamente religiosa gostaria que eu também assim chamasse. Minha concepção, se é que tenho uma, difere das palavras que ouvia todos os domingos na igreja desde que era muito pequena pra sossegar no banco e prestar atenção durante a missa. Não tenho uma definição, mas guardo um sentimento. Sem entrar no mérito da questão, acredito que essa força em que se insere não apenas nosso mundo, mas tudo que existe e ainda há de existir, não segue o calendário (assim como nem todos os povos contam seus dias da mesma forma) e não tem um relógio de pulso.
Mas e se nós soubéssemos o dia exato do fim do mundo?
Passei as últimas noites me fazendo essa pergunta e cheguei à conclusão de que talvez não deixássemos tantas coisas inacabadas por aqui. A verdade é que todos temos planos pra daqui a muito tempo, como prestações a perder de vista que preferíamos esquecer. Então, para evitar pendências, muitos tentariam fazer em uma semana o que não conseguiram concretizar numa vida inteira. Juro que preferia não ser agraciada com a privilegiada informação dos maias. Quem sabe assim tentasse colocar em prática todos os dias os planos de longo prazo, sem empurrar pro amanhã a responsabilidade de fazer diferente, de ser diferente e, com sorte, um pouco melhor.  Mas, ultimamente, na falta de ideias, estou abraçando qualquer causa que possa reavivar minha vontade de escrever. Gostei do tema. Hoje é quarta-feira - tenho dois dias e a oportunidade de publicar os rascunhos que não tive coragem ou disposição pra divulgar antes.
Se eu puder deixar algo (de bom, espero), que sejam minhas palavras.

Eis minha forma de prestar contas com a vida.
Antes tarde que nunca. 

10 comentários:

  1. eu realmente acho q vc pensa demais em coisas inúteis ao invés de observar o útil.. por isso q vc é só meu assistente! holmes.

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    Respostas
    1. espelhinho do recalque pra você, Sherlock! Bate e volta.

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    2. Já te falei que você não trabalha sem mim.

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    3. na verdade depois do seu casamento eu me tornei independente! cole dessa foto com uma bolinha de chiclete na boca? to falando q esse watson tem um quê de boiola!

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    4. watson hipster -só que não
      ps.: O CACHORRO É MEU!

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    5. o cachorro fica na minha casa!! vc nem sabe a raça do cachorro! ele tem uma funçao mais importante q a sua! ele e meu cobaia!

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    6. your argument is invalid
      cansei dessa discussão, sua bicha! e para de floodar meus coments!

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    7. nao comento mais porra nenhuma! vou deixar pros seus outros leitores (quem??) pra comentar! me retiro for now!

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  2. o/

    Enfim, "verba" quae sera tamen.

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