Quando eu digo que não levo jeito, não é nem parece mentira. Se desvio os olhos, torço as mãos, me distraio fácil com um ponto qualquer longe dali, é porque conservo a absurda imaturidade de não saber enxergar as coisas como são. Melhor, acho que enxergo bem demais. Por isso, tenho acreditado que não vale a pena dar mais que um "bom dia" de atenção, que dirá trocar meia dúzia ou menos de palavras em favor de uma causa perdida, diga-se de passagem, há tanto tempo que agora parece outra realidade. Já não sei tocar no assunto e também não tenho mais disposição pra evitá-lo. Talvez o nome certo seja desgaste, mas chamar de inconveniência não é assim tão errado. E, de repente, a questão volta, ele volta, com aquela eloquência característica pra dizer "oi" e achar que está tudo bem.
Não está.
Não tenho mais pique pra isso. Esgotei minhas reservas de complacência, esgotei as chances de erro por não ter tempo de sobra a perder. Se for pra escrever um novo capítulo depois de um livro quase em branco, com a ressalva de poucas notas de página, que não seja pra livrar sua consciência, como que desencarregá-lo uma obrigação com a própria moral, pra formar o bom moço ou cumprir as formalidades de uma boa educação. Do contrário, melhor deixar tudo como (não) está, pois a mim pensar de vez em quando no pretérito imperfeito já não faz bem nem mal.
Mas pensar no futuro...
Larissa,Ficou bom!
ResponderExcluirAlém do mais obrigado, não sei porque ao ler isso, sabia descobri que precisava de ler isso e começar a entender certas coisas!
Obrigado!
E como é "arroz de festa" esse desgaste... Mais cedo, ou mais tarde, lá está ele.
ResponderExcluirO melhor a fazer é se livrar disso, aos trancos e barrancos.