quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Rock'n Roll


“Rock’n’roll é tão fabuloso, as pessoas deviam começar a morrer por ele. (...) As pessoas simplesmente devem morrer pela música. As pessoas estão morrendo por tudo o mais, então por que não pela música? Morrer por ela. Não é bárbaro? Você não morreria por algo bárbaro? Talvez eu deva morrer. Além do mais, todos os grandes cantores de blues morreram. Mas a vida está ficando melhor agora. Não quero morrer. Quero?” - Lou Reed (ex-Velvet Underground)


Rock é uma das poucas coisas que conseguem transformar as pessoas, que fala exatamente o que sentimos e com toda a intensidade desse sentimento, que faz jus ao que temos de melhor e de pior. Vejamos como chegamos a esse ponto.
O rock nasceu no final da década de 40 e início dos anos 50, pela mistura da música negra do sul dos EUA com country, fazendo um ritmo rápido, diferente de tudo que já tinha aparecido até então. E quem é que dá o ar de sua graça? Elvis Presley, aquele mesmo, do topete e sorriso de galã. Elvis marca os anos 50 com o rock dançante, agitado, que até hoje é, no mínimo, muito bom.
Na década de 60, vem o papo da rebeldia e da transgressão (leia-se 'o foda-se'), e quatro moleques atrevidos de Liverpool descobrem que se enquadram perfeitamente nesse perfil: John, Paul, George e Ringo. The Beatles. Ah, pra não falar naquele povo lindo, tipo The Mamas & The Papas, The Who, Pink Floyd, Rolling Stones e The Doors.

Lá por 1970, uma mente brilhante inventa o videoclipe e aparecem bandas com uma batida mais pesada: Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. AC/DC, os tios mais incríveis do rock, se formaram nesse meio tempo, em 1973. O Queen também faz bastante sucesso na época, com aqueles shows muito dignos que o Freddie Mercury dava.
Nos anos 80 teve de tudo. O rock passou a ser representado por gente que ia desde Talking Heads, The Clash, The Smith e The Police a U2. Michael Jackson não fazia rock, mas era foda, todo mundo gostava e veio dessa época também. Enfim.
Muita gente não gosta dos anos 90 e diz que foram uma verdadeira perda de tempo. Eu discordo completamente, afinal meio mundo é hoje viciado em Red Hot Chili Peppers, R.E.M., Pearl Jam, Oasis e Green Day. E com razão. Tem coisa mais tops que o Flea tocando Californication e que o Noel tocando Don't Look Back in Anger?
Depois disso, a gente sabe o que aconteceu. O rock se tornou essencial na vida de pessoas como eu e, provavelmente, você também.
Talvez eu não tenha tempo de ver as próximas gerações crescerem, todos os grandes apaixonados por rock vão morrer. Mas o rock é eterno. Não quero morrer. Quero?

4 comentários:

  1. Bons tempos de Guns N' Roses.. época em que o Axl ainda era gathênho HAHAHAHAH adorei o post :D

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  2. lari's hut is culture too

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  3. Ah, vey, tadénho do Axl. Ainda amo aquele loco, mesmo com a barriga, o botox... enfim. -Q
    And yes, my dear friend, my blog is culture too. Or not. Don't know. Tell me.

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  4. lari, criei outro blog, o tonight. se quiser ver ..

    http://tonight-2.blogspot.com/

    bjs

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