terça-feira, 12 de outubro de 2010


Descobri que é muito improvável que um dia eu vá ser lembrada por um grande feito. A questão não é ser admirada, é simplesmente poder ajudar de alguma forma. Às vezes, é como se o mundo girasse e eu só pudesse assistir, impotente, inerte, pasma até. Os loucos, os ambientalistas, os padres, os físicos e os poetas dizem que cada pequena escolha, até a de se manter em silêncio, representa uma grande mudança no futuro. Quer dizer duas coisas. Primeira: você é dono de si e pode muito bem escolher o futuro que quer ter e, de brinde, precisa arcar com suas consequências. Segunda: você não é dono nem do próprio nariz, afinal de contas, o futuro não depende só da sua opinião e existem mais 7 bilhões que precisam ser levadas em conta.
Então, comecei a mudar minhas prioridades. De nada vai adiantar minha revolta muda com os pequenos transtornos do cotidiano, minha indignação pelas escolhas alheias não tem a menor importância. Não é assim que se muda o mundo. Talvez eu devesse partir de uma conversa, talvez o início fosse uma confissão, um segredo, um desabafo, uma declaração. Descobri que a atenção que posso dedicar a alguém tem o poder de ser decisiva naquele momento, naquela vida, naquele coração. Pra mudar o mundo inteiro, quem sabe começando pelo mundo de alguém.

2 comentários:

  1. Tem razão.

    Eu também queria mudar o mundo. Mas nem sei por onde começar...

    Hehe!

    Bjos

    Nina

    ResponderExcluir
  2. deixa de ser chata, tá? tentei achar um pedaço pra repetir, mas todos merecem ser repetidos mais uma vez, e outra, e mais uma ..

    ResponderExcluir

deixe seus pingos nos Is: